sábado, 19 de setembro de 2009

João Simões Lopes Neto, o monstro-sagrado da literatura brasileira

Nascido em Pelotas, no ano de 1865, João Simões Lopes Neto descendia de uma família da elite rural (estancieira). Possuía ancestrais portugueses, de origem tanto açoriana como continental.

Foi para o Rio de Janeiro aos treze anos para estudar no conceituado Colégio Abílio. Em seguida, frequentou até o terceiro ano da Faculdade de Medicina. Porém, o que realmente o atraía era o jornalismo. Casou-se em Pelotas, aos 27 anos, com Francisca de Paula Meireles Leite, de 19 anos, no dia 5 de maio de 1892.

Após seus vários fracassos empresariais, Simões Lopes Neto passou a sobreviver de atividades jornalísticas, estampando seus relatos em periódicos. Ninguém percebeu sua importância literária. Muitos ainda o tratavam com deferência, mas por suas origens aristocráticas e seu caráter generoso; outros viam nele apenas um derrotado, um tipo que merecia piedade. A própria mulher, com quem não teve filhos, parecia não amá-lo. Faleceu em pelotas, no ano de 1916, vítima de uma úlcera perfurada.

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